Rui Alves chegou ontem a acordo com os italianos do Cagliari para a transferência do avançado Nené, por uma verba a rondar os quatro milhões e meio de euros. Após a primeira ronda de negociações não ter sido coroada de sucesso, os responsáveis de ambos os clubes voltaram a sentar-se à mesa e chegaram, finalmente, a um consenso, tendo, ao que O JOGO apurou, havido cedências de parte a parte.
Os madeirenses pretendiam, inicialmente, cinco milhões de euros, montante muito distante do que era oferecido pelo clube da Sardenha. Todavia, durante o dia de ontem, os valores aproximaram-se e o presidente do Nacional, mais satisfeito, deu a transacção por concluída. "Foi um desenlace feliz para todas as partes. Os valores estão dentro das nossas expectativas", confirmou ontem o presidente Rui Alves.
Nené, de férias no Brasil, já foi informado do acordo e deverá viajar entre hoje e amanhã para a Europa, prevendo-se que esteja na noite de domingo sentado em frente dos responsáveis do Cagliari para acertar as condições do contrato. "Vamos aguardar a sua chegada, pois vai depender também dele a sua transferência. Não obstaremos a que ele prossiga a sua carreira", aludiu.
Numa primeira fase, os dirigentes italianos, na tentativa de atenuar os custos, contrapuseram com a cedência de Joaquín Larrivey, avançado argentino que esta época esteve cedido ao Velez Sarsfield, mas Rui Alves não aceitou, o que faz pressupor que tem debaixo de olho um substituto para Nené. Um jogador, provavelmente, oriundo do Brasil, para onde o dirigente deverá viajar na próxima semana. Está, pois, consumada a maior transferência da história do clube, com o Nacional a perder a principal referência atacante mas a encaixar cerca de quatro milhões e meio de euros.
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