sábado, 1 de agosto de 2009

Porto afastado da Peace Cup


Depois de quatro jogos consecutivos sem sofrer qualquer golo e de não ter perdido qualquer jogo na preparação da temporada de 2009/10, o FC Porto saiu derrotado da meia final da Peace Cup diante do Aston Villa por 2-1. Os campeões nacionais não foram capazes de superar a segurança defensiva do adversário, que aproveitou da melhor forma os erros portistas na sua zona recuada.

Cumprido um minuto de silêncio em homenagem ao falecido Bobby Robson, Aston Villa e FC Porto iniciaram uma partida que teve pouco público, muito por culpa dos elevados preços dos ingressos. Jesualdo Ferreira voltou a mexer no onze inicial e desta feita foi Nuno a defender a baliza azul e branca, com Maicon a surgir no lugar de Rolando ao lado de Bruno Alves, e Falcao a titular no centro do ataque, coadjuvado por Mariano e Varela. No meio campo, Fernando manteve-se como vértice mais atrasado, com Raul Meireles e Guarin mais adiantados.

Apesar de um bom início de jogo em que os dragões dominaram as operações, tendo mesmo nos pés de Falcao a oportunidade de inaugurar o marcador, o jogo foi-se equilibrando aos poucos e o Aston Villa afastou o perigo da sua baliza. Aos 14 minutos Emile Heskey inaugurou o marcador, a meias com Maicon, colocando alguma injustiça no marcador, face à produção portista em campo.

Apesar da reacção do FC Porto, o Aston Villa defendeu de forma segura e apesar do maior pendor ofensivo português foram raras as situações de golo junto da baliza inglesa. Aos 37 minutos o azar bateu à porta de Bruno Alves, que falhou uma intersecção dentro da área e colocou a bola em Jonh Carew, que não teve dificuldade para bater um desamparado Nuno, fazendo o segundo golo do jogo. Ao intervalo a desvantagem de dois não reflectia a qualidade exibida pelas duas equipas, já que um empate seria o indicado face ao equílibrio de forças.

Para o segundo tempo Jesualdo Ferreira operou três alterações no onze portista, fazendo entrar Hulk, Belluschi e Tomás Costa para as saídas de Varela, Raul Meireles e Guarín, certamente em busca de um golo madrugador que relançasse a sua equipa na disputa de um lugar na final da Peace Cup. Apesar de alguma superioridade dos campeões nacionais, o facto é que o Aston Villa ia afastando o perigo da sua baliza e controlando as investidas azuis e brancas, mas sofreu um revés aos 68 minutos. Emile Heskey foi expulso depois de um lance de pouco fair-play de Ashley Young, que originou protestos dos jogadores azuis e brancos, durante os quais o internacional inglês agrediu Maicon.

A partir desse momento o domínio azul e branco acentuou-se, mas as oportunidades criadas foram sendo desperdiçadas e os nervos começaram a apoderar-se dos jogadores à medida que o minuto 90 aproximava-se. Já no tempo de descontos, Hulk sofreu uma grande penalidade convertida pelo próprio, que no entanto não alterou o desfecho da eliminatória, apesar do pressing final exercido pelo FC Porto na tentativa desesperada de obtenção do golo do empate.

Os dragões abandonam a Peace Cup depois da primeira derrota da pré-temporada, na primeira vez que sofreu 2 golos num jogo em 2009/10.

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