segunda-feira, 12 de julho de 2010

PreuBen Munster 1-1 FC Porto


Partindo do princípio que o jogo-treino com o Tourizense não contou, porque se realizou à porta fechada, o primeiro teste do FC Porto de André Villas-Boas terminou com um empate a um golo. O SC Preussen joga na IV Divisão alemã e, por isso, o resultado só pode ser considerado fraco. Mas, claro, há muitas condicionantes, a começar pelas elevadas temperaturas (a rondar os 35 graus) e o cansaço dos jogadores, passando pela deficiente, e compreensível, falta de entrosamento entre sectores e terminando na utilização de duas dúzias de jogadores ao longo da partida. O resultado, numa justificação simplista, explica-se também com os erros defensivos que permitiram o golo dos alemães e uma pontaria demasiado afinada de Falcao, que rematou duas vezes à barra na segunda parte. Certeza também há uma: Villas-Boas tem muito trabalho pela frente. Mas também há coisas boas para contar. James Rodríguez deu boas indicações e João Moutinho já se entende com Falcao.

Às 15 horas, Munster era um forno, mas os jogadores entregaram-se à luta como puderam. Com o ex-internacional alemão Pierre Littbarski a ver o jogo na bancada, Hulk, equipado com uns calções térmicos para queimar mais gorduras, começou logo a fazer diabruras. E à segunda conseguiu um grande golo. A partir da direita, e com a Jabulani no pé, flectiu para o meio e rematou forte, ao ângulo direito da baliza alemã. Animado, pouco depois rematou mais uma vez e a bola rasou o poste direito. Parecia que Hulk era capaz de ganhar o jogo sozinho ou ligeiramente acompanhado, porque James, do outro lado, também colava a bola ao pé e tentava o golo (esteve perto, perto), se bem que lhe tenha faltado capacidade de explosão.

Depois vieram os erros defensivos do FC Porto. Sereno não conseguiu o corte sobre a direita (compensava Addy), Stepanov aliviou mal e Souza não conseguiu tirar a bola da defesa. Apareceu Bourgalt, solto, a rematar sem hipóteses para Kieszek. Empate aos 23 minutos com um golo com culpas tripartidas.

Na segunda parte jogou outra equipa, composta também por muitos reforços e até um jogador da formação, e a verdade é que o FC Porto dominou o jogo, embora sem conseguir chegar à vitória. João Moutinho esteve bem a alimentar o ataque e, por duas vezes, serviu Falcao. A barra devolveu os remates (primeiro de cabeça e depois com o pé) do colombiano. O resultado também se explica por isto.

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